quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Não é exagero dizer que os anos 80, ou mesmo todo o pop não roqueiro feito desde então, começaram aqui. Para seu primeiro disco solo “adulto”, Michael então com 21 anos cercou-se do melhor talento que podia encontrar. O maior deles era o produtor, músico e arranjador Quincy Jones, que conheceu Michael nas filmagens de The Wiz, uma versão do Mágico de Oz com artistas negros. Quincy sabia que Michael tinha potencial pra se tornar a primeira mega-estrela negra do pop e trabalhou a fundo para cumprir a missão. Off the Wall também contava com a participação decisiva do compositor Rod Temperton e de alguns dos melhores músicos que se podia ter e querer. Além de composições próprias e de Temperton, Jackson ainda ganhou de presente canções de Paul McCartney e Stevie Wonder. Realmente não tinha como dar errado, e não deu mesmo. Nesses 30 anos, Off the Wall só cresceu em estatura e importância contabilizando 20 milhões de cópias vendidas em todo o mundo. Em resumo é um disco tão perfeito tanto em suas faixas mais dançantes como Rock With You e Don't Stop 'til You Get Enough, quanto nas baladas (em She's out of my life, os sentimentos expressos são reais e Michael realmente chorou durante a gravação) e só mesmo algo sobrehumano, como o disco mais vendido da história, poderia ofuscá-lo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário